O Passe não surgiu com o Espiritismo, não é uma criação da doutrina espírita. Esse meio de socorrer os enfermos do corpo e da lama já era conhecido na antiguidade. Ao longo dos tempos, o passe continuou a ser usado, sob várias denominações e formas, em todo o mundo, ligado ou não à práticas religiosas.
No século anterior à Kardec, tudo o que então se conhecia sobre fluidos e como empregá-los estava consubstanciado no magnetismo, porém ainda havia muita ignorância sobre o que fossem os fluidos e a forma de sua transmissão. A codificação da doutrina dos espíritos, por Allan Kardec, permitiu entendermos melhor o processo pelo qual o ser humano influencia e é influenciado fluidicamente, tanto no plano material como no espiritual. Na atualidade, o passe continua a ser empregado por outras religiões, que o apresentam sob nomes e aparências diversas (bençãos, unção, johrei, benzedura). É no meio espírita, porém, que o passe é mais bem compreendido, mais largamente difundido e utilizado. Nele, o passe veio a se tornar uma das principais práticas de ação fluídica.
O Passe é uma transfusão de fluidos de um ser para o outro. É uma "transfusão de energia fisio-psiquicas", que beneficia quem o recebe, pois oferece novo contingente de fluidos já existentes. É considerado um equilibrante ideal da mente, frustrando a instalação de doenças.
Constantemente, estamos irradiando e recebendo fluidos do meio que habitamos e dos seres (encarnados ou não) com que convivemos, numa transmissão natural e automática. O passe, porém, é uma transfusão feita com intenção e propósito. Quem aplica, atua deliberadamente. Para que o Passe alcance o melhor resultado é necessário:
1) Que o passista use o pensamento e a vontade, a fim de captar os fluidos, emiti-los e fazê-los convergir para o assistido.
2) Que haja um clima de confiança entre o socorrista, ou a casa espiritual e o assistido, a fim de se formar um elo de força entre eles, pelo qual "verte o auxílio da Esfera Superior, na medida dos créditos de um e de outro".
3) Que o assistido seja receptivo, para que sua mente receba a ideia de trabalho restaurativo e comece a sugeri-lo a todas as células do corpo físico. Então irá assimilando os recursos vitais que estiver recebendo e o reterá na própria constituição fisiopsicossomática.
Tipo de Passe
Quanto ao seu agente o passe pode ser classificado em:
1) MAGNÉTICO - Quando ministrado somente com os recursos fluídicos do próprio passista (magnetismo humano).
2) ESPIRITUAL - Quando ministrado pelos Espíritos unicamente com seus próprios fluídos ( magnetismo espiritual), sem o concurso de intermediário (passista). Os espíritos agem com observância da sintonia e considerando os méritos ou necessidades do assistido, que, às vezes, nem percebe ter sido beneficiado.
3) HUMANO - ESPIRITUAL - Quando os espíritos combinam seus fluídos com os do passista, dando-lhes características especiais. O concurso dos espíritos poderá ser espontâneo ou provocado pelo passista, com uma prece ou simplesmente num propósito (que equivale a um apelo íntimo).
4) MEDIÚNICO - Quando os Espíritos atuam através de um encarnado mediunizado. O fluido dos bons espíritos "passando através do encarnado, pode alterar-se um pouco", daí, para todo médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração.
Os centros de força são acumuladores de energia e distribuidores de energia. Estão localizados no perispírito e são os receptores dos fluídos dirigidos pelo passe.
O perispírito interage de forma profunda com o corpo físico e por isso as energias transmitidas pelo passe e percebidas inicialmente pelos centros de força, atingem o corpo carnal através dos plexos, proporcionando a renovação das células enfermas. Os centros de força vibram todos em sintonia uns com os outros, mas cada qual possui também sua função específica que falaremos nos próximos posts.
Parabéns!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirObrigada Angela pela constante participação.
Excluir