Obediência e Resignação
O Evangelho Segundo o Espiritismo
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires
A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente com a negação do sentimento e da vontade.
A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão (covarde, mentiroso) não pode ser resignado (Desistir de alguma coisa, geralmente em favor de outrem), assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes.
Jesus foi à encarnação dessas virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção, e vieram fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.
A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão (covarde, mentiroso) não pode ser resignado (Desistir de alguma coisa, geralmente em favor de outrem), assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes.
Jesus foi à encarnação dessas virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção, e vieram fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.
Cada época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral. Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e descobre de relance os horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto a atividade é a reunião dos esforços de todos, para atingir um alvo menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época.
Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos. Obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.
Essa passagem do evangelho segundo o espiritismo ilustra o pensamento de muitos médiuns, que por vezes sentem-se irritados ou tolidos pela sua espiritualidade. Dizem não viver, ou ficam irados por terem que abdicar do seu final de semana, amigos, bebida em prol da caridade e da espiritualidade.
Convidamos todos a refletirem o que merecem da sua espiritualidade? O mesmo que oferecem? Seria suficiente para você? Você oferta o necessário?
Retirado: https://evangelhoespirita.wordpress.com/
Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos. Obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.
Essa passagem do evangelho segundo o espiritismo ilustra o pensamento de muitos médiuns, que por vezes sentem-se irritados ou tolidos pela sua espiritualidade. Dizem não viver, ou ficam irados por terem que abdicar do seu final de semana, amigos, bebida em prol da caridade e da espiritualidade.
Convidamos todos a refletirem o que merecem da sua espiritualidade? O mesmo que oferecem? Seria suficiente para você? Você oferta o necessário?
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