Linguagem hipnótica na Cura
Algumas pessoas
são muito responsivas a sugestões hipnóticas e outras são menos. A
hipnose pode ser usada para melhorar os níveis de comunicação, tanto interpessoal
como intrapessoal.
Essa técnica
adicionada às técnicas de cura, Passe, Reiki, Cristais, entre outras... pode trazer muitos benefícios, deixando o consulente mais relaxado
e muito mais apto e aberto a receber e deixar-se trabalhar pelas energias da cura.
Ao utilizar a
linguagem hipnótica antes de técnicas de cura, podemos fazer com que o consulente mentalize
positivamente o que ajudará na limpeza e alinhamento dos seus chacras.
Milton
Erickson dizia, “Toda a boa comunicação é hipnótica por natureza” Todas as
vezes que nós entramos em um estado altamente focado de atenção, nós estamos em
transe. Neste estado, o qual é na verdade um fenômeno natural, podemos absorver
ou receber informações de maneiras extremamente profundas, em muitos níveis diferentes.
Neste estado nós também nos tornamos capazes
de acessar a riqueza das nossas informações, história, crenças, e sabedoria interiores
para instigar e integrar o auto-desenvolvimento e mudanças duradouras positivas.
O estado de transe ativa os níveis mais profundos de aprendizagem inconsciente.
O que é a Hipnose?
A Associação
Americana de Psicologia define hipnose da seguinte maneira: A hipnose é um
procedimento durante o qual um profissional de saúde ou pesquisador sugere a um
cliente, paciente, ou sujeito que vivencie mudanças em sensações, percepções,
pensamentos ou comportamentos.
O contexto
hipnótico geralmente é estabelecido pelo procedimento de indução. Embora haja muitas
induções hipnóticas diferentes, a maioria inclui sugestões de relaxamento,
calma e bem estar. Há pessoas que descrevem a hipnose como um estado normal de
atenção focalizada, no qual elas se sentem muito calmas e relaxadas. É um
estado alterado de consciência (produzido por meios naturais). A hipnose é um
estado naturalístico produzido com a cooperação da mente consciente. Pode ser muito
útil no passe, No Reiki e nos Cristais, pois sugestionamos o relaxamento fazendo com que o consulente não
bloqueie o fluxo de energia.
A
habilidade de uma pessoa em vivenciar as sugestões hipnóticas pode ser inibida por
medos e preocupações que surgem a partir de conceitos errôneos comuns. Ao contrário
de algumas representações da hipnose que aparecem em livros, filmes ou na televisão,
as pessoas que são hipnotizadas não perdem o controle sobre seu comportamento.
Elas tipicamente mantêm a percepção consciente de quem elas são e de onde elas estão;
a menos que uma amnésia tenha sido especificamente sugerida, elas geralmente se
lembram do que aconteceu durante a hipnose. A hipnose faz com que seja mais fácil
para as pessoas vivenciarem as sugestões, mas não as força a ter essas vivências.
De fato, os ritmos naturais do nosso cérebro nos levam ao transe, por aproximadamente
dez minutos, a cada ciclo de sessenta minutos.
O
facilitador serve de guia, mas é o consulente que dá a permissão e se coloca em
transe. Portanto, todos os estados de transe são considerados
auto-hipnóticos. Iniciando terapias com a linguagem hipnótica podemos relaxar e
preparar o consulente para receber a energia.
Nós somos, perfeitamente imperfeitos!
Quando somos abordados a partir desta posição e utilizando a linguagem da nossa
mente inconsciente, como metáforas, símbolos, sugestões indiretas, todos nós entramos
em transe e nos beneficiamos enormemente com isso. É nesses estados de transe que
ocorrem nossas mais profundas aprendizagens, reaprendizagens, reprocessamentos
e evolução pessoal. O transe nos conecta com a nossa sabedoria interior.
O estado
hipnótico é essencialmente um fenômeno psicológico, que não tem relação com o
sono fisiológico, e depende completamente da total cooperação entre o
hipnotizador e o sujeito.
Qualquer
encontro que termine com o consulente se sentindo mais fortalecido (empowered)
e o médium se sentindo humilde consiste em uma boa sessão.
Por Michele Gameiro
Hipnoterapeuta, Master em Programação Neurolinguística, Reiki, Florais e Cristalterapia, Análise Comportamental.